Uma pesquisa do primeiro semestre de 2019 indicou que a grande maioria das empresas manufatureiras brasileiras utilizam um ERP na área financeira, mas apenas 42% delas têm implantações efetivas na fabricação e manutenção.
Resulta que, tipicamente, o ERP não é usado pelo pessoal operacional como um recurso de planejamento e controle. Pelo contrário, suas tarefas são duplicadas: planejam e controlam com planilhas e outras ferramentas não corporativas e então reportam no ERP os dados requeridos pelas áreas administrativas.
A explicação é simples: implantações com “pacotes” padronizados na administração tendem a funcionar, pois os requisitos legais definem o que e como deve ser feito. Nas fábricas, a diversidade de processos e necessidades é enorme. Os implantadores geralmente têm conhecimentos restritos da manufatura e logística modernas, e mesmo os melhores ERPs oferecem escassos recursos para sustentá-las.
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